Macau, outrora referência regional, vê-se hoje afundada no abandono. A cada novo ciclo de gestão pública, mais um serviço essencial se perde. Já tivemos universidade. Já tivemos agência da Receita Federal. Já tivemos unidade regional de tributação. E, mais recentemente, perdemos até a Delegacia de Polícia, fazendo com que todos os flagrantes sejam conduzidos para Baixa do Meio, no município vizinho de Guamaré.
O que antes era símbolo de autonomia e dignidade, hoje é lembrança de um tempo que se foi.
Esse esvaziamento institucional não é mero acaso. É resultado direto da falta de representatividade política que conheça, defenda e valorize nossa terra. Macau precisa mais do que promessas em época de eleição. Precisa de presença. Precisa de voz. Precisa de um deputado estadual da terra, que ame esta cidade, entenda suas dores e lute com coragem para reverter o abandono que vivemos.
Macau não pode continuar sendo lembrada apenas pelo que “já teve”. Chegou a hora de pensar no que ainda podemos ter — se nos unirmos.
Pensemos nisso…